A luta política no Brasil deve ser compreendida como de longo curso. A expressão da luta de classes, em uma das sociedades mais conservadoras e retrógradas, do planeta nunca foi, nem será de curto prazo. Seria um erro imaginarmos soluções mágicas.
Li uma postagem do companheiro Paulo Pimenta hoje de manhã que dizia “Precisamos ter tranquilidade e firmeza para dar a nossa militância o suporte necessário para enfrentarmos a atual conjuntura”. Ele está certo. Cabe aos quadros dirigentes da Esquerda ter o discernimento, a clareza e a coragem necessárias para enfrentar um momento difícil como este.
“A única relação entre este julgamento e o direito são os quadros na parede, os livros sobre a mesa e as palavras difíceis” nos ensinou Felipe Freitas ontem. De fato foi isso. E isso gera fortes emoções, comoções, nunca acomodações.
É preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre!
As lutas populares no Brasil foram marcadas por inúmeras batalhas - e não desistimos perante eventuais derrotas. Foi assim na luta contra a Escravidão, pela Independência, contra a Ditadura Militar.
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida
Não há tempo para desespero. Enquanto houver dois Brasis, haverá luta. Enquanto houver tamanha desigualdade, haverá luta. Enquanto houver injustiça, haverá LULA!
E assim reagiremos: seremos milhões de Lulas!
Lula, e o que ele simboliza na luta pela democracia e contra a concentração de riquezas e oportunidades, caminhará com as minhas pernas, falará pela minha boca e encontrará seu povo pelos meus braços.
Lutaremos pela liberdade de Lula. Claro. Mas o que eles não entendem é que não se pode prender uma ideia, um signo, um projeto de país.
Nada de luto. Unidade na luta!
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