A Lavagem tem origem no doloroso e vergonhoso período escravocrata quando, em 1773, integrantes da "irmandade dos devotos leigos" obrigaram os escravos a lavarem a Igreja como parte dos preparativos para a festa do Senhor do Bonfim. Desde então os adeptos do candomblé, o Povo de Santo, adotou a lavagem da igreja do Senhor do Bonfim como parte da cerimônia das Águas de Oxalá.
Eu, católico apostólico baiano que sou, devoto minha crença e orações ao Senhor do Bonfim; e busco respeitar, com admiração inclusive, o Pai Oxalá.
Amanhã é dia de me reencontrar com Eles, com a Cidade da Bahia, com nosso povo. É dia de ver e saudar as baianas despejando água de cheiro nos degraus e no adro, ao som dos batuques dos atabaques. É dia de vestir branco, percorrer os 8 km ao lado dos seus, dos meus, dos nossos. É dia de renovar a Fé, agradecer a proteção e purificar a alma.
Viva Nosso Senhor do Bonfim da Bahia!
Glória a ti neste dia de glória
Glória a ti, redentor, que há cem anos
Nossos pais conduziste à vitória
Pelos mares e campos baianos
Desta sagrada colina
Mansão da misericórdia
Dai-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia
Glória a ti nessa altura sagrada
És o eterno farol, és o guia
És, senhor, sentinela avançada
És a guarda imortal da Bahia
Desta sagrada colina
Mansão da misericórdia
Dai-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia
Aos teus pés que nos deste o direito
Aos teus pés que nos deste a verdade
Canta e exulta num férvido preito
A alma em festa da tua cidade
Desta sagrada colina
Mansão da misericórdia
Dai-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia
Glória a ti, redentor, que há cem anos
Nossos pais conduziste à vitória
Pelos mares e campos baianos
Desta sagrada colina
Mansão da misericórdia
Dai-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia
Glória a ti nessa altura sagrada
És o eterno farol, és o guia
És, senhor, sentinela avançada
És a guarda imortal da Bahia
Desta sagrada colina
Mansão da misericórdia
Dai-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia
Aos teus pés que nos deste o direito
Aos teus pés que nos deste a verdade
Canta e exulta num férvido preito
A alma em festa da tua cidade
Desta sagrada colina
Mansão da misericórdia
Dai-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia
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