quarta-feira, 24 de agosto de 2016

REJEIÇÃO A TEMER É NACIONAL, DIZ IBOPE

Aprovação popular é motivo para afastamento da Presidenta?

A pegunta é válida, pois perante as diversas provas de que Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade e que sequer podem ser imputadas diretamente a ela as tais pedaladas, alguns senadores tem apelado a suposta desaprovação popular como justificativa de voto. Além de ser inconstitucional e politicamente fraudulento, o golpe justificado em tais argumentos é também uma grande hipocrisia: o presidente interino Michel Temer, principal beneficiário pela manobra ilegítima, já é fortemente rejeitado pela população brasileira.

É isso que revela a pesquisa divulgada pelo Ibope nesta semana.

O Blog do Éden analisou cada um dos questionários feitos pelo Ibope em 21 cidades, das cinco regiões do país. E os números não são nada bons para a turma de Temer, Cunha e cia limitada.

REPROVAÇÃO

Consideramos como opinião negativa acerca do governo Temer apenas as respostas Ruim e Péssimo (descartando Regular). Na média das 21 cidades, Temer tem reprovação de 43% dos entrevistados. Destaque para a região Nordeste onde o índice de rejeição chega a 48,3%, especialmente para a Bahia, onde o interino tem a reprovação de 50% da população de Feira de Santana e de 53% dos soteropolitanos.

APROVAÇÃO

Também descartando a opção Regular, classificamos como aprovação as respostas Bom e Ótimo dadas aos entrevistadores da pesquisa. E ela é muito baixa. Em média, apenas 12,9% disseram aprovar Temer. E o município onde o governo ilegítimo alcançou maior índice foi Londrina, no Paraná, mesmo assim muito aquém do que gostariam seus aliados: 21%. Aliás, o máximo que o governo golpista conseguiu de Ótimo foi míseros 3%.

SENTIMENTO NACIONAL

E não adianta sequer evocar o regionalismo para justificar a alta reprovação do vice-presidente em exercício. A rejeição a Temer é nacional. Em Porto Alegre-RS, tem 42% de reprovação; na terra natal de seu aliado Aécio Neves, Belo Horizonte-MG, 47% da população reprovam Temer; e assim segue em São Paulo-SP (41%), Rio de Janeiro-RJ (42%), Palmas-TO (40%) e Fortaleza-CE (49%).

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